9 de novembro de 2011

Simbolismo Brasil e Portugal

Características do Simbolismo:

a) Misticismo e espiritualismo – A fuga da realidade leva o poeta simbolista ao mundo espiritual. É uma viagem ao mundo invisível e impalpável do ser humano. Uso de vocabulário litúrgico: antífona, missal, ladainha, hinos, breviários, turíbulos, aras, incensos.

b) Falta de clareza – Os poetas achavam que era mais importante sugerir elementos da realidade, sem delineá-los totalmente. A palavra é empregada para ter valor sonoro, não importando muito o significado.

c) Subjetivismo – A valorização do “eu” e da “irrealidade”, negada pelos parnasianos, volta a ter importância.

d) Musicalidade – Para valorizar os aspectos sonoros das palavras, os poetas não se contentam apenas com a rima. Lançam mão de outros recursos fonéticos tais como:

Aliteração – Repetição seqüencial de sons consonantais. A seqüência de palavras com sons parecidos faz que o leitor menospreze o sentido das palavras para absorver-lhes a sonoridade. É o que ocorre nos versos seguintes, de Cruz e Sousa:

Vozes veladas, veludosas vozes,

Volúpia dos violões, vozes veladas,

Vagam nos velhos vórtices velozes,

Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.

(Violões que Choram)

Assonância – É a semelhança de sons entre vogais de palavras de um poema.

e) Sinestesia – Os poetas, tentando ir além dos significados usuais das palavras, terminam atribuindo qualidade às sensações. As construções parecem absurdas e só ganham sentido dentro de um contexto poético. Vejamos algumas construções sinestésicas: som vermelho, dor amarela, doçura quente, silêncio côncavo.

f) Maiúsculas no meio do verso – Os poetas tentam destacar palavras grafando-as com letra maiúscula.

g) Cor branca – Principalmente Cruz e Sousa tinha preferência por brancuras e transparências.

3. AUTORES E OBRAS

CRUZ E SOUSA


NASCIMENTO E MORTE – João da Cruz e Sousa nasceu em Desterro, atual Florianópolis (SC), em 24 de novembro de 1861. Faleceu em Sítio (MG), em 19 de março de 1898.

FILHO DE ESCRAVOS – Os pais de Cruz e Sousa eram negros e escravos. Foram alforriados por seu senhor, o coronel (depois marechal) Guilherme Xavier de Sousa, de quem João da Cruz recebeu o último sobrenome e a proteção.

1871 – É matriculado no Ateneu Provincial Catarinense, onde estudou até o fim de 1875.

1881 – Parte para uma viagem pelo Brasil, acompanhando a Companhia Dramática Julieta dos Santos.

1884 – É nomeado promotor de Laguna, mas não pôde tomar posse porque os políticos racistas impugnaram a nomeação.

1885 – Estréia na literatura com Tropos e Fantasias, em colaboração com Virgílio Várzea.

Biografias - Autores:


O Simbolismo foi uma escola literária de poetas, que tinham colegas por todo mundo como o francês Charles Baudelaire, mas tinham pouco reconhecimento e aceitação artística. Vários de seus integrantes morreram pobres, não tiveram obras publicadas e permaneceram ou permanecem esquecido até hoje. As poesias simbolistas tinham alta musicalidade e usavam muitos elementos simbólicos.

Cruz e Sousa
Filho de ex-escravos, foi criado por um Marechal e sua esposa como um filho que nunca tiveram. João da Cruz e Sousa (1861-1898) estudou na melhor escola da região, casou-se e teve quatro filhos. Infelizmente, dois deles morreram e sua esposa enlouqueceu. Perseguido a vida inteira por ser negro, culminando com o fato de ter sido proibido de assumir um cargo de juiz só por isso, morre jovem de tuberculose, vítima da pobreza e do preconceito. Uma de suas obsessões era cor branca, como mostra a passagem a seguir.
"Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
de luares, de neves, de neblinas!...
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incenso dos turíbulos das aras..."

Alphonsus Guimaraens
Afonso Henrique da Costa Guimarães (1870-1921) teve uma juventude boêmia e dândi, mas abandonou-a pelo estudo da Engenharia, que abandonou pelo Direito. Jornalista e magistrado, foi morar em Mariana, de onde raramente saiu até morrer. Seus versos tinham musicalidade e sutileza para a atmosfera religiosa que inspiravam, como mostra a passagem a seguir.
"O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
E a catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu."

Emiliano Perneta
David Emiliano Perneta (1866-1921) nasceu e morreu em Curitiba. Formou-se advogado pela Universidade de São Paulo. Além de ter sido jornalista, advogado e professor de português, Perneta foi um dos fundadores do clube republicano de Curitiba e publicou, em livros, jornais e revistas, poesia e prosa poética simbolista.

Pedro Kilkerry
Pedro Militão Kilkerry (1885-1917) foi um dos vários poetas simbolistas quase anônimos. Pobre e boêmio, morreu tuberculoso em Salvador e sua obra só entrou em evidência em 1970, com ReVisão de Kilkerry. Sua poesia era forte e desconcertante, sendo uma das melhores do Simbolismo brasileiro. Observe a passagem que se segue.
"Primavera! - versos, vinhos...
Nós, primaveras em flor.
E ai! Corações, cavaquinhos
Com quatro cordas de Amor!"

http://www.grupoescolar.com/pesquisa/autores-simbolismo.html
Imagens do Simbolismo Brasil e Portugal:
 

10 de outubro de 2011

Realismo e Naturalismo

  Realismo
  
- Forte influência da literatura de Gustave Flaubert (França).
 - Romance documental, apoiado na observação e na análise.
 - A investigação da sociedade e dos caracteres individuais é feita “de dentro para fora”, por meio de análise psicológica capaz de abranger sua complexidade, utilizando a ironia, que sugere e aponta, em vez de afirmar.
 - Volta-se para a psicologia, centrando-se mais no indivíduo.
 - As obras retratam e criticam as classes dominantes, a alta burguesia urbana e, normalmente, os personagens pertencem a esta classe social.
 - O tratamento imparcial e objetivo  dos temas garante ao leitor um espaço de interpretação, de elaboração de suas próprias conclusões a respeito das obras.

Naturalismo
  
- Forte influência da literatura de Émile Zola (França).
 - Romance experimental, apoiado na experimentação e observação científica.
 - A investigação da sociedade e dos caracteres individuais ocorre “de fora para dentro”, os personagens tendem a se simplificar, pois são vistos como joguetes, pacientes dos fatores biológicos, históricos e sociais que determinam suas ações, pensamentos e sentimento.
 - Volta-se para a biologia e a patologia, centrando-se mais no social.
 - As obras retratam as camadas inferiores, o proletariado, os marginalizados e, normalmente, os personagens são oriundos dessas classes sociais mais baixas.
 - o tratamento dos temas com base em uma visão determinista conduz e direciona as conclusões do leitor e empobrece literariamente os textos.

Surgimento: II metade do século XIX

Características do realismo:

1) Objetivismo e impessoalidade
2) Busca da verossimilhança: as obras devem dar a impressão de verdade total, isto é, de que constituem um reflexo perfeito da realidade
3) Busca da perfeição formal
4) Pessimismo: os valores burgueses e as crenças religiosas e ideológicas sofrem um processo de completo descrédito
5) Racionalismo - cuja tradução é tanto a análise psicológica como a análise social.

Características do naturalismo:

1) Arte vinculada às novas teorias científicas e ideológicas européias (Evolucionismo, Positivismo, Determinismo, Socialismo, Medicina Experimental). Daí o outro nome do movimento, criado por Zola: romance experimental.
2) Todas as características do Realismo - menos a análise psicológica. Esta é substituída por variações deterministas que transformam os personagens em fantoches de destinos pré-estabelecidos. Segundo Taine, o homem é produto do meio, da raça e do momento histórico em que vive. Pode-se dizer assim que o Naturalismo é o Realismo mais o cientificismo da II metade do século XIX.
3) Cientificismo sociológico e biológico. O sociológico é dado pelo determinismo do meio e do momento. O biológico pelo determinismo de raça e dos temperamentos e caracteres herdados.
4) Personagens patológicos. Para provar suas teses, os escritores naturalistas são obrigados muitas vezes a apresentar protagonistas doentios, criminosos, bêbados, histéricos, maníacos.
 
O Realismo e Naturalismo no Brasil


As primeiras idéias renovadoras surgem na década de 1870, no Recife, através da ação de Tobias Barreto e Sílvio Romero.
· Em 1881 aparecem O mulato, de Aluísio Azevedo e Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Ainda que não sigam de todo os modelos europeus, as obras são respectivamente consideradas as inauguratórias da estética naturalista e realista no país.

O romance realista

    Machado de Assis

    I fase: (Tendências indefinidas, com maior acento romântico)
    Ressurreição - A mão e a luva - Helena - Iaiá Garcia
    · Tentativa de contrastar caracteres, conforme declaração do autor no prefácio de Ressurreição.
    · Certos temas recorrentes na II fase, como a ambição e o egoísmo, já se insinuam nestes romances
    · Linguagem carregada de lugares-comuns.
    II fase: (Realista, mas de um realismo absolutamente singular, fora dos padrões europeus)

    Memórias póstumas de Brás Cubas
    Um defunto autor, sem as ilusões e as fraudes interiores dos vivos, narra do túmulo a sua vida pregressa. Num tom irônico, ele vai descobrindo a ausência de grandeza em si e em todas as pessoas. A consciência de que as ações humanas são desencadeadas apenas pelo interesse, pela possibilidade de lucro, pelo egoísmo e pelo instinto sexual, justifica o fim do romance, em que Brás Cubas mede sua vida e conclui que ganhara: "Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria".
    Curioso é o personagem Quincas Borba, amigo do personagem-narrador, filósofo de duvidosa sanidade mental, criador da teoria do Humanitas que, sendo uma sátira contra todas as filosofias, é também a tradução da corrosiva visão de mundo do próprio Machado de Assis.

    Quincas Borba
    O modesto professor Rubião recebe em Barbacena grande herança do falecido filósofo Quincas Borba, com a condição de cuidar do seu cachorro, também chamado Quincas Borba.
    Rubião abandona a província, mudando-se para o Rio de Janeiro, onde é enganado e explorado por um bando de parasitas, especificamente por um ambicioso casal: Sofia e Palha. Sofia percebe a paixão do professor por ela e se diverte com sua ingenuidade. Palha monta um negócio de exportação com o professor, o qual entra com todos os recursos financeiros para o empreendimento.
    Rubião, consciência estreita em demasia para a complexidade psicológica e social, nada entende. E acaba enlouquecendo. Dissipa, então, a sua fortuna inteiramente. Palha desmancha a sociedade, ficando com o negócio e Rubião é despachado de volta para Barbacena, em companhia do cachorro Quincas Borba. Lá morre na maior miséria.
    Bento Santiago tenta recompor o passado através da memória, e recorda o amor adolescente por Capitu (a de "olhos oblíquos e dissimulados", "olhos de cigana", "olhos de ressaca"). Boa parte da memória de Bentinho concentra-se na adolescência dos personagens, na poesia da primeira paixão, no compromisso de casamento e em seu ingresso forçado no seminário, promessa carola de sua mãe. Depois, as ações ocorrem velozes: a amizade com Escobar, o abandono do seminário, o tão desejado casamento com Capitu, o enlace de Escobar com Sancha, a amizade dos casais, o nascimento de Ezequiel, filho do personagem-narrador, a felicidade.
    Escobar morre no mar e Capitu sofre tanto que Bentinho desconfia. Uma desconfiança que aumentará dia após dia, uma dialética de suspeitas e ciúmes: Bento vê no filho, Ezequiel os traços fisionômicos de Escobar. O casamento se corrói pela traição (concreta?, real?) de Capitu, que parte para a Europa com o filho, impelida pelo marido que já não os aceita. Anos depois, Capitu morre, Ezequiel retorna para o Brasil (segundo o narrador, cada vez mais parecido com Escobar), vai para a África e lá também morre. O processo de desagregação de Bentinho estava concluído, restando-lhe enfrentar a solidão definitiva.

    Esaú e Jacó
    Quando o Conselheiro Aires morre, encontra-se em seus papéis a narrativa em questão. É a história de dois gêmeos, Pedro e Paulo, que já brigavam no ventre da mãe e que seguem adversários na infância e na vida adulta e na maturidade. Um se forma médico, outro advogado, um ingressa no partido conservador, outro no partido liberal. Um é monarquista, outro vira republicano. Ambos, no entanto, se apaixonam pela mesma moça, Flora. Esta oscila entre os gêmeos e termina morrendo sem optar por nenhum. Pedro e Paulo reconciliam-se e prometem amizade fraternal para o resto da vida, mas em seguidas rompem outra vez e seguem se odiando mutuamente.
    O romance é muito lembrado por ser o único, na obra machadiana, em que fatos históricos (a Abolição e a República) têm importância no entrecho. Nos vestibulares aparece com freqüência o irônico episódio do cap. XLIX - Tabuleta velha - em que um dono de confeitaria, Custódio, em meio à confusão histórica (fim do Império, início da República) não sabe como designar a sua casa de negócios.

    Memorial de Aires
    O mesmo Conselheiro Aires, diplomata aposentado, escreve o seu diário cheio de finas observações sobre a vida, num tom discreto e levemente nostálgico, abrandando aquele pessimismo dos relatos anteriores de Machado de Assis. (No mundo ficcional, as memórias do conselheiro são anteriores ao romance Esaú e Jacó, do qual ele também é o narrador).
    O conselheiro acompanha com interesse humano (talvez amoroso) a jovem viúva Fidélia, praticamente adotada por um casal de velhos sem filhos, Dona Carmo e Aguiar. Estes tinham experimentando uma grande decepção quando um rapaz a quem se afeiçoaram, como se fosse seu filho verdadeiro, Tristão, mudara-se para Lisboa com o fim de freqüentar a escola de medicina. Tristão retorna e acaba se casando com Fidélia. Em seguida, para tristeza dos velhos, o jovem casal viaja para Europa. O romance termina com o Conselheiro Aires acompanhando com discreta piedade a solidão do casal Aguiar e Carmo, no qual muito críticos viram as figuras de Machado e de sua esposa, Carolina.

    Os temas principais:

    1 - O adultério: Motivo central de Dom Casmurro e de uma série de contos, além de ser motivo importante de Memórias póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba.
    2 - O parasitismo social: Reflexo de uma sociedade erigida sobre o trabalho do escravo. Parasitas são quase todos os personagens de Machado, principalmente em Quincas Borba.
    3 - A confusão entre a razão e a loucura: As fronteiras estabelecidas entre a razão e a insanidade são vagas e incertas. No conto O alienista desenvolve-se uma ironia feroz contra as certezas cientificistas do século XIX.
    4 - O egoísmo, a vaidade, o interesse: Sem estes elementos nada ocorreria nos romances e contos de Machado de Assis. Os personagens movem-se por orgulho ou cobiça, e os que vivem por motivos mais nobres, em geral, são os enganados, os vencidos.
    5 - A impossibilidade de ação com grandeza: Se acompanharmos Brás Cubas, Bentinho e o mesmo Rubião, veremos apenas o inventário de mesquinharias e atitudes hipócritas que satisfazem a moral das aparências.
    6 - A hipocrisia: Relaciona-se com aspecto do duplo comportamento humano. Intimamente, os seres possuem determinadas facetas, idéias, sentimentos, mas, para satisfazer as exigências sociais, dissimulam, falsificam a sua identidade. Trata-se de um universo de véus e máscaras. Há uma alma interior e uma alma exterior: este é o tema do conto O espelho. Às vezes, a aparência e a verdade se confundem tanto que os indivíduos tomam uma pela outra: Capitu aparenta trair, Bentinho a julga traidora.
    7 - A ambigüidade feminina: As mulheres no regime patriarcalista, inferiorizadas socialmente, são impelidas a aprender regras de dissimulação e de sedução, e se servem delas como armas. Muitas vezes, são elas que conduzem os homens desencadeando crises e problemas. Sofia, Capitu, Virgília e dona Conceição - esta última do conto Missa do galo - exemplificam este tipo de mulher.
    8- O instinto e o subconsciente como móveis dos atos humanos. 


    21 de setembro de 2011

    Romantismo no Brasil

    Onde:
    No Brasil, o momento histórico em que ocorre o Romantismo tem que ser visto a partir das últimas produções árcades, caracterizadas pela satírica política de Gonzaga e Silva Alvarenga, bem como as idéias de autonomia comuns naquela época. 

    Quando:
    Em 1808, com a chegada da corte, o Rio de Janeiro passa por um processo de urbanização, tornando-se um campo propício à divulgação das novas influências européias; a Colônia caminhava no rumo da independência.
    Após 1822, cresce no Brasil independente o sentimento de nacionalismo, busca-se o passado histórico, exalta-se a natureza da pátria; na realidade, características já cultivadas na Europa e que se encaixavam perfeitamente à necessidade brasileira de ofuscar profundas crises sociais, financeiras e econômicas.

    Características:
    Um dos fatos mais importantes do Romantismo foi a criação de um novo público, uma vez que a literatura torna-se mais popular, o que não acontecia com os estilos de época de características clássicas. Surge o romance , forma mais acessível de manifestação literária; o teatro ganha novo impulso, abandonando as formas clássicas. Com a vinda da família real, a imprensa passa a existir no Brasil e, com ela, os folhetins, que desempenharam importante papel no desenvolvimento no romance romântico.

    Gonçalves Dias

    Principais nomes do Romantismo:

    Casimiro de Abreu

    Poeta brasileiro, Casimiro José Marques de Abreu nasceu em São João da Barra, no estado do Rio, em 4 de janeiro de 1837. Poeta de grande inspiração, seus versos ainda hoje apreciados, lidos com admiração. “As Primaveras”, sua coletânea de poemas, ainda continua agradando ao grande público, e as edições sucedendo. Faleceu a 19 de outubro de 1860, com a idade de 23 anos.

    José Martiniano de Alencar

    Foi bacharel em direito, jornalista, professor, crítico, teatrólogo e Poeta. Escreveu sobre o pseudônimo de IG, em 1856, as “Cartas sobre a Confederação dos Tamoios”. É considerado o fundador do romance brasileiro, já que no Brasil foi o primeiro a dar ao país um verdadeiro estilo literário. Sua obra está repleta de um nacionalismo vibrante, toda ela escrita numa tentativa de nacionalismo puro, numa temática nova, muito brasileira. Publicou :

    “O Guarani”, “Iracema”, “Ubirajara”, “As Minas de Prata”, “O Garatuja”, “O Ermitão da Glória”, “Lucíola”, “A Pata da Gazela”,  “O Gaúcho”, “O Tronco do Ipê”, “O Sertanejo” e muitos outros. Faleceu em 1877.

    Antônio Frederico Castro Alves

    Nasceu na Bahia, em 1847. É considerado um dos maiores poetas brasileiros. Em 1863, começou a participar da campanha abolicionista, escrevendo em um jornal acadêmico seus primeiros versos em defesa da abolição da escravatura: “A Canção do Africano”. Castro Alves participou ativamente das inquietações de espírito, da agitação poética e patriota e das lutas liberais que empolgavam sua geração. Em 1868 transferiu-se do Rio de Janeiro para São Paulo, onde continuou sua campanha abolicionista, declamando seus poemas antiescravista em praça pública. Foi acometido de tuberculose e um acidente ocorrido em uma caçada acabou por consumi-lo. Faleceu em 6 de junho de 1871. Deixou vasta bagagem literária, entre artigos, poesias, etc. “A Cachoeira de Paulo Afonso”, “A Revolução de Minas” ou “Gonzaga”, drama e o livro “Espumas Flutuantes”.

    Manuel Antônio Álvares de Azevedo

    Poeta brasileiro nascido em São Paulo, a 12 de setembro de 1831. “Lira dos Vinte Anos” é o título de sua obra principal, deixada inédita e publicada após a sua morte ocorrida em dez de março de 1852, no Rio de Janeiro. Escreveu ainda “A Noite na Taverna”, livro de contos, e mais “Conde Lopo”, um Drama, incompleto, aliás. Deixou também traduções e comentários críticos.

    Antônio Gonçalves Dias

    Poeta brasileiro, nasceu no estado do Maranhão, a 10 de agosto de 1823. Em 1840 foi estudar direito em Portugal, no Colégio de Artes, e foi lá que escreveu sua famosa “Canção do Exílio”. Já formado, embarcou para o Brasil, onde permaneceu muitos anos. Em 1847, lançou           “Os Primeiros Cantos” e, 1848, “Os Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão”. Em 1849, foi nomeado professor de latim e História do Brasil no Colégio Pedro II. Em 1851, foram publicados os “Últimos Cantos”. Em 1862, bastante enfermo , embarcou para Europa. Em 1864, voltando ao Brasil, faleceu em um naufrágio. Gonçalves Dias é o patrono da cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras.

    Joaquim Manuel Macedo

    Romancista, poeta e jornalista brasileiro, nasceu em 1820 e faleceu no Rio de Janeiro em 1882. Pode ser considerado um dos pioneiros do romance no Brasil. Seu primeiro romance “A Moreninha”, lançado em 1844, até hoje é sucesso. Foi médico, professor, deputado da Assembléia Provincial e deputado federal. Escreveu também  “O Forasteiro”, “O Moço Louro”, “Os Dois Amores”, “O Culto do Dever”, “A Namoradeira”, e outras obras. É patrono da cadeira nº 20 da Academia Brasileira de Letras.

    Bernardo Joaquim da Silva Guimarães

    Jornalista, professor, crítico e poeta, nasceu em Ouro Preto, em 1825. Formado em Direito, viveu a atmosfera romântica da época. Estreou com um livro de versos “Contos da Solidão” em 1852, ao qual se seguiram “Poesias”, “Folhas de Outono” e “Novas Poesias”. Bernardo Guimarães foi um dos iniciadores do regionalismo romântico com a publicação de “O Ermitão de Muquém”, lançado em 1869. Abrangendo o tema da escravidão, escreveu “Escrava Isaura” e ainda  “O Garimpeiro”, e “O Seminarista”. Morreu em 1884.

    29 de agosto de 2011

    TEATRO NA ESCOLA

    Nome da peça: Dividindo eu
    Tema: Síndrome Alienação Parental

     Eu gostei muito da peça, achei um tema muito importante para o mundo de hoje.
    Eu acho que essa peça é um tema muito bom de se abordar, pois quantas crianças e adolescentes tem a vida turbulada pelos pais que se separam.
    Eu já passei por isso, faz um tempo, quando meus pais se separaram.
    Mais enfim, os pais tem que resolverem seus problemas numa boa, sem colocar os filhos no meio.
    Achei os atores maravilhosos, muito bem preparados, fiquei emocionada com a peça, pois me lembrou muito quando meus pais se separaram.
    O figurino estava muito bom.







    6 de julho de 2011

    Pronome - Eu

    Amar Não É Pecado
    Luan Santana

    Eu não sei de onde vem
    Essa força que me leva pra você,
    Eu só sei que faz bem,
    Mas confesso que no fundo eu duvidei.

    Tive medo, em segredo,
    Guardei o sentimento e me sufoquei.
    Mas agora é a hora,
    Vou gritar pra todo mundo de uma vez...

    Eu tô apaixonado,
    Eu tô contando tudo
    E não tô nem ligando pro que vão dizer.

    Amar não é pecado
    E se eu tiver errado,
    Que se dane o mundo,
    Eu só quero você.


    http://letras.terra.com.br/luan-santana/1792572/

    29 de junho de 2011

    Minha reportagem

    Sinte e Gered não concordam com relação aos números da greve em Joinville

     

    Para sindicato, 45% dos professores estão em greve. Secretaria diz que são só 30%

    Em Joinville, Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) e Gerência Regional de Educação (Gered) divergem nos números de professores que continuam em greve.

    No total, 2.370 profissionais atuam no ensino estadual na cidade mais populosa do Estado e, conforme a Secretaria de Educação, 711 continuam de braços cruzados, o que corresponde a 30% do total.

    O número é um pouco superior ao divulgado na segunda-feira, quando o balanço registrava 695 professores paralisados. Já o Sinte afirma que 45% dos profissionais que começaram a greve continuam fora das salas de aula. A adesão inicial era de cerca de 50%.

    A gerente regional Heliete Steingräber acredita que o número de professores que estão em greve deve cair nos próximos dias.

    — Estamos preocupados com o comprometimento do ano letivo, caso a paralisação continue —, diz. Ela pede que os alunos retornem para as escolas e avisa que as unidades já estão trabalhando com esquemas de reposição de aulas.

    Para a coordenadora do sindicato, Clarice Erhardt, o fim da paralisação está nas mãos do governo, que ainda não fez uma proposta que venha de acordo com o que a classe está buscando. Ela afirma que os professores estão preocupados em não comprometer o ano escolar dos alunos, mas que cabe ao Executivo estadual dar condições para que os dias letivos previstos em lei sejam cumpridos.

    Esta também é uma das preocupações dos alunos que estão com aulas suspensas por causa da greve. Uma estudante de 16 anos que está no último ano do ensino médio teme não conseguir fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou vestibular no final do ano por causa da paralisação. Ela tem 13 professores e quatro continuam fora das salas de aula.

    —  Estou esperando pela reposição das aulas —, diz.

    Situação semelhante vive um aluno de 15 anos. Ele estuda no primeiro ano do ensino médio, e dos 11 professores que dão aula para ele, quatro continuam parados.

    — Pelo que soubemos, vamos ter uma aula a mais por dia para repor as aulas e as duas semanas de férias vão ser divididas em dois meses —, conta.

    Segundo ele, algumas turmas estão sem aula nas sextas-feiras porque foi feito um remanejamento na carga horária dos outros dias, para que todos os períodos sejam preenchidos.

    Minha opinião:

    Eu realmente acho que os professores não estão certos em fazer essa greve, poxa vida quem sai prejudicado somos nós alunos que estamos perdendo muitos assuntos e matérias e podemos até perder nossas férias.
    Fico muito triste por causa da greve, espero que acabe logo. 
     
    http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a3370320.xml